Área técnica da Aneel avalia detalhar na conta de luz os horários de maior e menor consumo, para orientar na economia de energia

  • 07/11/2025
Uma nota técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propõe que a conta de luz passe a variar de acordo com o horário de consumo, com o objetivo de incentivar o uso mais racional da energia elétrica e reduzir custos no sistema. A iniciativa ainda está em estudo. Não há data para sair do papel. A proposta prevê a criação de três classificações de horário: 💡pico, com tarifa mais alta; 💡intermediário, que corresponde normalmente a uma hora antes e uma hora depois do pico; 💡e fora de pico, que inclui madrugada, fins de semana e feriados. Em cada faixa, o preço da energia seria diferente, refletindo a demanda do sistema. Idoso vive há mais de 20 anos sem energia elétrica em zona rural de MG 'Hora certa' para consumir energia Segundo técnicos envolvidos no estudo, a mudança busca dar um “sinal de preço” ao consumidor, deixando claro quanto custa a energia em cada momento do dia. “A ideia é indicar a hora certa de consumir”, explicou uma fonte que participa das discussões. Atualmente, a tarifa é uniforme, independentemente do horário de uso. Isso significa que quem consome energia nos períodos de pico paga o mesmo valor de quem utiliza o serviço em horários de menor demanda. Com o novo modelo, o objetivo é educar o consumidor para concentrar o consumo em horários mais baratos, o que poderia gerar redução na conta de luz ao longo do tempo. Fontes da Aneel admitem, porém, que a adaptação será gradual, já que o comportamento de consumo tende a mudar de forma lenta. Implementação gradual De início, o sistema deve abranger consumidores com maior consumo mensal, acima de 1.000 kWh/mês — grupo que inclui residências grandes e estabelecimentos comerciais. Essa fase atingiria cerca de 2,5 milhões de unidades consumidoras, responsáveis por 25% do consumo de baixa tensão no país, e começaria em 2026. Na segunda etapa, prevista para 2027, o modelo seria estendido a quem consome acima de 600 kWh/mês, o que incluiria outro grupo de 2,5 milhões de unidades. Próximos passos A proposta ainda não tem efeito imediato. Por enquanto, o texto é apenas uma nota técnica, documento de caráter instrutório que precisa ser submetido à consulta pública e, depois, aprovado pela diretoria da Aneel. Durante o debate, o colegiado também deve discutir se o consumidor poderá optar por retornar ao modelo atual após um período de adaptação.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/11/07/area-tecnica-da-aneel-avalia-detalhar-na-conta-de-luz-os-horarios-de-maior-e-menor-consumo-para-orientar-na-economia-de-energia.ghtml


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